Brasil, México, Peru

Visibilidade da luta contra o racismo na América Latina e das realidades dos afrodescendentes

Objetivo

O movimento busca posicionar pautas que garantam o respeito aos afrodescendentes que lutam por seus direitos e liberdades.

Contexto

Práticas racistas são um obstáculo na cultura da igualdade de tratamento. Reconhecer a diversidade cultural de um país é uma pedra angular que sustenta o respeito entre as pessoas e o desenvolvimento democrático de uma sociedade. Por isso, a visibilidade e o posicionamento dos conteúdos produzidos por mulheres afrodescendentes somam-se ao reconhecimento e à integração de um setor da população historicamente negligenciado em diferentes países da região.

Consequências negativas que não abordar esta questão pode trazer:

• Que as demandas pelos direitos das mulheres sejam percebidas de forma centralizada e que as mulheres afrodescendentes sejam deixadas de lado;
• A falta de conscientização sobre o problema do racismo na América Latina;
• A invisibilidade dos afrodescendentes que lutam por seus direitos e a falta de atenção à violência estrutural racista.

Caminho de ação

Busca ampliar a discussão sobre violência e racismo estrutural a partir da diversidade de perspectivas e abordagens.

• Produção e posicionamento de narrativas antirracismo e igualdade de acesso a direitos;
• Ampliando a conversa sobre a violência estrutural na perspectiva das mulheres e comunidades afrodescendentes da região;
• Criação de uma rede regional que promova a discussão da representação política e social dos afrodescendentes na América Latina.

Plano de ação

• Mulheres afrodescendentes como referências fundamentais no combate à violência de gênero e respeito aos direitos das mulheres;
• Aumentar a visibilidade dos problemas que o racismo traz e sua conexão com a desigualdade;
• Contra narrativas sobre a visibilidade e o reconhecimento do valor do patrimônio cultural, político e social das comunidades afrodescendentes na América Latina.