Projeto apoiado pelo
Fundo de Resposta Rápida
NÃO ME CUIDAM!
MÉXICO
Campanha de formação e mobilização contra a violência institucional machista exercida pelas autoridades contra as mulheres e os coletivos feministas
Objetivo
Do 25N ao 8M (25 de novembro a 8 de março) é uma campanha de formação, mobilização, informação e comunicação contra a violência institucional machista, ou seja, contra o que as autoridades fazem ou deixam de fazer que afetam o direito das mulheres a uma vida livre de violência.
Duração do projeto
Organizações participantes
• Cohesión Comunitaria e Innovación Social A.C.
• Luchadoras
E as feministas independentes:
• Irasema Fernández
• Daniela Nicolini
• Paulina Sánchez y Madrid
Contato -> nomecuidan@gmail.com
Contexto
Os movimentos feministas irrompem em todos os âmbitos; a vitalidade e intersetorialidade dos movimentos confrontam e questionam os que ocupam e mantêm as estruturas de poder. No México, autoridades federais e locais exercem violência institucional, estigmatizando e criminalizando protestos feministas e utilizando instituições policiais que cometem delitos sexuais contra esses protestos.
Em agosto de 2019, os protestos #NãoMeCuidamMeViolam surgiram devido à violência sexual policial; em 2020, o movimento 8M convocou dezenas de milhares de mulheres, e o 9M parou setores; essas mobilizações continuam – apesar e durante a pandemia. Frente à demanda de milhares de mulheres no México a uma vida livre de violência, as autoridades respondem com violência institucional e reduzem o espaço cívico para exigir seus direitos: do 25N 2020 ao 8M 2021 é um período chave para o movimento feminista. Esta campanha tem como objetivo dar visibilidade à problemática e buscar espaços de diálogo para construir soluções conjuntas e propor materiais de formação e capacitação para as forças de segurança.
Plano de ação
- Processo formativo para feministas, organizações e coletivos sobre violência institucional machista no contexto dos protestos feministas.
- Criação de materiais de comunicação sobre violência institucional machista no contexto dos protestos feministas.
- Criação de um guia modelo para orientar ações antes, durante e depois de protestos para feministas.
- Exigência para secretarias de segurança, procuradorias/promotorias, controladorias e poderes judiciais relacionada à prevenção, atendimento, investigação, sanção e reparação a danos de delitos sexuais cometidos por membros de instituições policiais.
- Exigência a autoridades federais, estaduais e municipais para observarem princípios e medidas irredutíveis para não exercer violência institucional machista no contexto do 8M de 2021.
Resultados esperados
- Redução da violência institucional machista e sexual contra as mulheres no contexto dos protestos feministas
- Aceitação e reconhecimento da contribuição das feministas e defensoras dos direitos humanos
- Cumprimento da obrigação do governo mexicano de respeitar, promover, proteger e garantir o direito das mulheres a uma vida livre de violência
- Interlocução com as instituições governamentais e exigência de asseguramento de uma vida livre de violência para as mulheres
- Redução de violações a direitos humanos das mulheres que se envolvem em protestos feministas (prisões arbitrárias, assédio sexual, abuso sexual, violação, desaparecimento forçado, lesões, tentativa de feminicídio, etc.)
- Desnaturalização da violência institucional contra as mulheres
- Incidência na opinião pública para dar visibilidade à violência contra as mulheres por parte de membros da população e das próprias autoridades
- Exercício do direito ao protesto, à associação, à organização, à manifestação e à livre expressão de ideias
- Contribuição para a preservação e ampliação de um ambiente propício e habilitador para as mulheres exercerem seus direitos
- Ocupação da população, e particularmente das mulheres, do espaço público e recuo das instituições policiais
- Reconhecimento social das diferentes violências enfrentadas pelas mulheres por motivo de gênero
Saiba mais, participe
Participe da campanha!
Baixe os Principios y medidas irreductibles
¿Qué SÍ y qué NO se debe hacer antes, durante y después de la protesta? (da clic aquí)
Eventos e workshops
Taller sobre perspectiva de género y derechos en la cobertura del 8M 2021
4 de marzo de 2021 – 12:00 p.m. Cidade do México

Notícias
A un año de la declaratoria de alerta de género en la CDMX, ¿cuáles son los avances más significativos? Suhayla Bazbaz Kuri (@SuhaylaCCIS), directora de @CCISmx, realizó un balance al respecto en #ElFinancieroBloomberg con @SofiaVillalobos. pic.twitter.com/t0TtIsZjQO
— El Financiero TV (@ElFinancieroTv) November 24, 2020
#EnVivo | Con la campaña #NoMeCuidan se plantean un conjunto de medidas para que las autoridades sepan cómo deben actuar para no ejercer violencia en las manifestaciones del 8 de marzo: @SuhaylaCCIS#LaOctava con Jesús Escobar (@jet1403) ▶️ https://t.co/3UYzCpIWqg pic.twitter.com/0dcfilPBgm
— LA OCTAVA (@laoctavadigital) March 2, 2021
#EnVivo | Suhayla Bazbaz (@SuhaylaCCIS), directora de @CCISmx, menciona que los tres órdenes de gobierno tienen la obligación de asegurar a las mujeres una vida libre de violencia.#LaOctava con Jesús Escobar (@jet1403) ▶️ https://t.co/3UYzCpIWqg pic.twitter.com/MkEMXUWsXL
— LA OCTAVA (@laoctavadigital) March 2, 2021